Sara Benvenuto

Sara Benvenuto nasceu em Iguatu. Professora, tradutora, pesquisadora e realizadora audiovisual, atua hoje, especialmente, em duas áreas: realização cinematográfica e tradução audiovisual – audiodescrição do meio cinematográfico para pessoas com deficiência visual.
No ano de 2009, ela se forma em Licenciatura em Letras – Inglês da Universidade Estadual do Ceará (UECE), curso que lhe abriu os leques para o cinema e audiovisual. Por isso, já em 2007, ocorreu seu primeiro contato com o audiovisual no Curso de Cinema e Vídeo, da Casa Amarela Eusélio de Oliveira.
Ainda ano de 2007 produziu o documentário “O amor na sua violência e na sua doçura”, em 2008 desenvolveu uma adaptação fílmica chamada “Intervalo”, que tratava sobre um conto da autora Virgínia Woolf e em 2009 realizou o longa-metragem “Ver para ouvir, ouvir para ver”, exibido na 19a Mostra Paralela Acessível do Cine Ceará na Casa Amarela Eusélio Oliveira.
No ano de 2010, seguiu produzindo e concluiu “Nas asas do coração”, curta documentário sobre a experiência do teatro acessível para deficientes visuais desenvolvido na peça infantil “A vaca lelé”, produzida por Bruna Leão e Klístenes Braga, com financiamento do Centro Cultural Banco do Nordeste.
Em 2011, aprofundou sua formação no curso de realização cinematográfica na New York Film Academy, nos Estados Unidos. Desta experiência, nasceu o curta denominado “Brancos Elefantes”, adaptação do conto de Ernest Hemingway, que participou da 3a Mostra de Cinema de Iguatu dentre outros festivais de cinema, e acabou recebendo o prêmio de Júri Popular no Prêmio Júri Popular no 12º NOIA – Festival Brasileiro de Cinema Universitário.
No ano de 2012, atuou como produtora na 7a Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul e também na 4a Mostra de Cinema de Iguatu, onde também foi coordenadora das oficinas e palestrante de uma delas.
Em 2013, concluiu o mestrado na UECE. Além da sua dissertação “Adaptação fílmica e audiodescrição: uma proposta de produção cinematográfica para pessoas com deficiência visual”, outro fruto desta experiência é o curta-metragem recém finalizado “Amor no ar”, baseado no conto “Entrevista”, de Rubem Fonseca.
Neste mesmo ano, viajou para a Espanha, onde apresentou sua produção acadêmica em Tradução Audiovisual no 4o ARSAD (Advanced Research Seminar on Audio Description), sediado pela Universitat Autònoma de Barcelona. Depois disso, assinou junto a outros realizadores, a assistência de direção do curta metragem, ainda em nome provisório, “Voar é como andar de bicicleta”, de César Teixeira, em fase de pré- produção, e no curta “Titã”, de Kamille Costa também em fase final. Além disso, foi selecionada para a suplencia da escola de formação e criação cultural Porto Iracema das Artes, sob orientação de Sérgio Machado, Marcelo Gomes e Karim Ainouz.
Atualmente, é professora assistente da Universidade Estadual do Ceará, campus de Iguatu (UECE-FECLI). Neste momento, dá seguimento à sua pesquisa de doutorado em Linguística Aplicada (PosLA-UECE), e desenvolve trabalhos em cinema e audiovisual.